quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Denúncia.

Hoje passei por uma situação que merece ser denunciada.
Você que tanto ouve falar em qualidade de vida, pratica esportes e simpatiza com hábitos saudáveis. Você é a pessoa que irá entender melhor!
Comprei um alimento pronto. Coisa que não acho muito bacana. Era uma carne com legumes, que dizia na embalagem: “não contém conservantes!”. Na pressa, olhei atrás para ver o percentual de sódio, me pareceu justo. Levei!
Hoje foi um dia de correria. Daqueles que você já sabe, desde a hora em que abre os olhos para o despertar, que será um dia fatigante. Na pressa, mais uma vez, mirei o pacotinho da carne com legumes e pensei: “vou levar para o trabalho! Vamos testar as praticidades da cozinha moderna”.
A hora do almoço chega. Faço meu arroz integral de saquinho. Tempero. E procuro por "como fazer" a tal carne com legumes. Assusto-me! Um minuto no microondas?!
Durante este um minuto de pavor, li melhor a embalagem: os ingredientes, a tabela nutricional. Parece um produto fantástico! Tem batatinha, cenoura e vagem. Água, sal, cebola, pimenta branca e uns dois produtos como “espessante” e “algo para realçar o sabor”. E o pavor? O prazo de validade. Foi fabricado em março e 2008. Estamos em agosto de 2008. Irá vencer em março de 2009. Batatinhas e cenourinhas? Tá bom.
Mesmo assim resolvo provar. Adoro pimenta. Coloco pimenta em tudo. Desatenta, coloquei muita pimenta no meu arroz. Então a primeira garfada foi uma experiência pouco compreensível. A segunda garfada. Medo. “Humm, o gosto não é ruim”. A terceira garfada. Conservantes? 2009? Não precisa congelar? A carne está ali naquele saquinho plástico desde março! Hum. Acho que isso não vai me fazer bem.
Para completar a degustação do dia, leio o nome da empresa para sair da cozinha e ir reto no serviço de atendimento ao consumidor pela internet. Leio: “ ‘fulano de tal’ matadouro e conservas”. Foi o suficiente!
É preciso ter estômago. Sou uma vegetariana convicta mas não-praticante. Como carne só de vez em quando, simplesmente por hábito. Não faz falta. Acho até que a minha esperança na “comida espacial” (sim, espacial, de espaço, tipo comidinhas da NASA, sacou?) que comprei foi a de que a carne no pacotinho fosse feita em laboratório. Menos mal. Mas quando a consumo, não quero que seja de uma empresa denominada matadouro. Escondam isso! Nós, pseudo-vegetarianos queremos esquecer que as carnes são sub-produto de uma morte.
Joguei tudo fora. Não acho legal jogar comida fora. Mas aquilo ou não era comida, ou deveria, pelas leis da natureza, estar podre. Minha ignorância quanto à engenharia de alimentos pode ser grande. Mas definitivamente, tem que ser tudo fresquinho, direto da terra e feito no dia. Somos seres humanos, respiramos, mantemos constantemente nosso frescor. Devemos consumir frescor. É uma questão de energia.
Enlatado? Não combina.
E o almoço acabou sendo um super suco de mamão.
De-lí-cia!



Carolis.

Um comentário:

gab disse...

é como eu sempre digo: o q não te mata te deixa mais forte!

...e bicho maior come o bicho menor..huahuehauheuahe!

=D